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sábado, 5 de abril de 2025
Chamam de mimimi
O Ipea apresentou dados comparativos do número do quadro de servidores afrodescendentes na administração pública federal. Os indicadores compreendem o período entre o ano de 2009 quando a lei de cotas raciais foi criada e 2019, exatamente 10 anos depois. Os indicadores demonstram de maneira inequívoca a mobilidade social alcançada com a política de ação afirmativa, enquanto que ao mesmo tempo, expõe a presença cruel do racismo estrutural e excludente até o ano de 2009. O avanço não significa que a igualdade tenha sido atingida ou estabelecida, ao menos no serviço público federal. Negras e negros ainda não alcançaram o percentual mínimo comparativo, que representam no total da população brasileira. Em relação ao contingente branco, o Censo Demográfico do IBGE de 2022 aponta que a população negra, compreendia entre pretos e pardos, representa 54% do total populacional, enquanto que no serviço público federal corresponde a apenas 38%. No caso da população branca, que corresponde a 43% da população total do país, no funcionalismo federal são 57% dos servidores. Esses dados demonstram que ainda há muito trabalho a fazer no que tange a igualdade racial na administração pública federal brasileira.
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